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Abertas as inscrições para ciclo de debates sobre saúde da mulher, sobrecarga e violências



Como está a saúde das meninas e mulheres em Minas Gerais? Elas conseguem acessar os atendimentos de cuidado com o corpo e as emoções? Como a vida das mineiras é impactada pelo machismo e sobrecarga do trabalho dentro e fora de casa? Esses são alguns dos temas que serão debatidos no Ciclo de Debates Sempre Vivas 2023, coordenado pela deputada estadual Ana Paula Siqueira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O evento será realizado no dia 6 de março e marca o Dia Internacional das Mulheres, suas lutas e histórias. As inscrições são gratuitas (colocar o link) https://eventos.almg.gov.br/formulario/28.


Para a deputada, o tema do evento “Viver é muito mais que sobreviver” revela que as meninas e mulheres não querem apenas ter garantido o direito à vida, mas o acesso à saúde, prosperidade, cultura e dignidade.


“Lutamos e temos direito à uma vida plena, não só sobreviver às violências. Queremos, merecemos e exigimos mais do que estarmos vivas. Isto é o mínimo. As mulheres precisam viver com dignidade, trabalho, oportunidade, respeito às suas escolhas, liberdade, acesso às políticas públicas sem distinção por sua cor, classe social ou lugar onde vive”, afirma Ana Paula.


Desigualdades no acesso à saúde, menopausa e gravidez na adolescência


O primeiro evento do Sempre Vivas em 2023 será o ciclo de debates "Saúde para todas". A programação contará com a participação de estudiosas em cada uma das temáticas. “A saúde é um direito fundamental, básico mas que sabemos que ainda não está acessível a todas, especialmente considerando a diversidade geográfica e de representatividade das meninas e mulheres. Estamos saindo de uma conjuntura difícil no país como um todo e em Minas de desvalorização e sucateamento do SUS e das políticas públicas. Quando consideramos as especificidades de cada grupo, como indígenas, LGBTQIA+, moradoras da periferia ou das zonas rurais, mulheres negras, sabemos que as desigualdades de atendimento, de acesso são muito maiores por questões culturais e também estruturais do Estado”.


Confira AQUI a programação com participação presencial ou remota


Dia 6/3/23 - Ciclo de debates: Saúde para todas

  • 9 horas - Abertura

  • 10 horas - Painel 1: Por que nós adoecemos?

Dificuldades no acesso à saúde de diferentes grupos de mulheres: jovens, idosas, negras, com deficiência, vivendo com HIV, trabalhadoras sexuais, LGBTQIAP+, do interior, da zona rural, indígenas, quilombolas.

Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac). É professora do Curso Maestría Estado, Gobierno y Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil), e membra do Núcleo Gestor do Programa Ações Afirmativas na UFMG e da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) (ABPN).

Múltiplas jornadas, relações de trabalho, violência e o adoecimento físico e mental das mulheres.

  • 12 horas - Intervalo

  • 14 horas - Painel 2: Saúde em todas as fases da vida

Saúde sexual e reprodutiva, educação sexual nas escolas, gravidez na adolescência e planejamento reprodutivo.

  • 16 horas - Encerramento

"O ciclo de debates vai dar visibilidade às desigualdades que existem no acesso à saúde e, a partir disso, propor avanços práticos para a vida das nossas meninas e mulheres. Nossa missão é contribuir, de fato, para uma sociedade mais justa e igualitária para todos e todas, especialmente considerando todas as desigualdades com meninas e mulheres”.


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