
#MAIS MULHERES NO ESPORTE!

A proposta também determina que as políticas estaduais de esporte levem em conta a realidade de meninas, adolescentes, mulheres idosas e com deficiência, reconhecendo a diversidade como princípio e a inclusão como compromisso.
Um projeto como esse se torna ainda mais urgente e necessário quando lembramos do desempenho
histórico das mulheres nas últimas grandes competições esportivas.
Nas Olimpíadas de Tóquio, 13 das 21 medalhas brasileiras foram conquistadas por mulheres, incluindo todas as de ouro. Na última Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada em 2023, vimos estádios lotados, recordes de audiência e o crescimento do interesse pelo futebol praticado por mulheres, no Brasil e no mundo. Mesmo diante da desigualdade estrutural, as mulheres seguem mostrando excelência, talento e potência.
O PL já foi aprovado em 2º turno. Agora, a luta é para se tornar lei!
O PL 57/23 já foi aprovado de forma definitiva, por unanimidade, no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, uma conquista histórica para o esporte e para as mulheres mineiras.
E é nesse momento que a mobilização da sociedade faz toda a diferença.
Estamos construindo um movimento estadual para pressionar o Governador Zema, fortalecer o debate público e garantir que o direito ao esporte seja tratado como deve ser: com seriedade, com estrutura e com perspectiva de gênero.
O PL 57/2023, de autoria da deputada Ana Paula Siqueira, cria a Política Estadual de Apoio e Incentivo à Mulher no Esporte em Minas Gerais. O projeto foi construído com base em escuta, evidência e urgência.
Ele reconhece que o acesso ao esporte ainda é desigual e que meninas e mulheres enfrentam diariamente barreiras estruturais como o assédio, a invisibilidade, a falta de incentivo, a ausência de representatividade nos cargos de comando e a negligência nas políticas públicas.,
A proposta assegura a criação de mecanismos efetivos para garantir a entrada, permanência e valorização das mulheres em todos os espaços do esporte, da base ao alto rendimento, da prática amadora à gestão técnica.
Entre as mudanças propostas pelo PL 57/23, estão:
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a promoção da equidade de gênero nas práticas esportivas;
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o incentivo à formação e à capacitação de mulheres em cargos técnicos, de arbitragem e de gestão;
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o estímulo ao patrocínio e à visibilidade de modalidades femininas;
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a estruturação de espaços públicos com infraestrutura adequada às necessidades das mulheres;
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e o enfrentamento à violência e ao assédio dentro do ambiente esportivo.